25.2.04

Quarta Feira de Cinzas

Hoje começa a Quaresma. Preparemo-nos para a Páscoa que se avizinha. Para variar, e a título excepcional, gostava hoje de estar nos Estados Unidos. Estreia o novo filme de Mel Gibson. Uma visão das últimas horas de Cristo filmada, segundo quem já viu, de forma brutal e hiper realista. Um acto de coragem de Gibson que, contra tudo e contra todos, filmou em aramaico e sem concessões ao politicamente correcto. Poderá não ser grande cinema, mas certamente irei a correr quando estrear em Portugal.

Carnaval

Passou outro Carnaval. Foi como uma brisa matinal, fez-se notar mas foi fugaz. Aderi à depressão colectiva e não tentei exorcizá-la. Deixei-me estar, aproveitando os dias numa placidez melancólica. O Carnaval passou, e então?

Comboio

Há algo de fascinante num comboio com a noite a entrar pelas janelas. As presenças fugazes que povoam a atmosfera de conversas vagas e vazias, num significado nunca profundo. São conversas reveladoras na sua insignificância, são caracteres escondidos que se antevêem entre palavras.
O exercício fantástico de olhar em volta e pensar como são as nossas companhias de viagem. Olhar a roupa, a cara, os modos, detectar cicatrizes - físicas ou da vida. Imaginar as suas casas e famílias, deixarmo-nos enredar pelo seu olhar com o tempo a passar. Não se pode conhecer ninguém só pelo olhar, é no entanto curioso tentar.
E tudo passa, o tempo, a paisagem, a viagem. Viagem e paisagem, a rima não é ocasional, é embrionária e fatal, complementar.

Links

Os links aqui do lado foram actualizados. Novas companhias, entretanto encontradas, foram adicionadas.

Flor da Obsessão

RIP. Vai fazer falta.

D. Sebastião, Rei de Portugal

Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.

Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?

Fernando Pessoa in “Mensagem”

20.2.04

Semana com bastante trabalho + muito tempo fora de casa = Blog pouco actualizado

Espero retomar com mais vigor durante ou depois do fim de semana.

17.2.04

Santana e Marcelo

Ataques e Contra-Ataques. A política portuguesa anima-se em duelos e este promete. A seguir com interesse e, mais do que isso, com diversão. Na falta de conteúdo ao menos que haja show-off. Na falta discussão política que os políticos se estimulem com ataques e, com sorte, com insultos. Assim talvez passemos da depressão para a agressão.

Verde e ao fundo



Jardins de Versailles, França, 2001

Branco

Chegou a neve branca, alva, fria.
Via-te de olhos abertos, bem abertos.
Abertos à luz da lua, depois à luz do sol.
Fugiste, não eras tu.
Deslizando no branco, saltaste num belo salto de anjo.
Chegando à água ela era turva, um pântano.
No alto da colina nós víamos-te, longe demais para te estender a mão pois tu não procuravas as árvores para subir.
É duro, triste, olhar o pântano sobrevoado de abutres que esperam carne.
Assim te vi partir.
Levado por abutres, destruído pelo cansaço.
Não quiseste lutar na hora certa, perdeste a corda para a colina.
A montanha da vida é alta, escarpada e fria, e tu não quiseste subir.

13.2.04

Que dia!

Gosto por norma de sextas-feiras 13. Não ligo muito a superstições - tirando uma ou duas que não vou referir - e divirto-me com a forma com que as pessoas olham estes dias. Hoje, no entanto, vai ser uma excepção, a manhã não promete nada de bom e não sei o que ainda aí virá.
Acordo com a TSF, comme d’habitude, e subitamente quase tenho uma convulsão em plena cama. A voz de Vasco Gonçalves leva-me a duvidar se estou acordado ou num qualquer limbo existencial. Belisco-me, sem muita força, e continuo a ouvir essa voz acusando o actual governo de ser de extrema-direita. Afinal é real, esta múmia está viva e, ao contrário do que eu pensava, não está internada numa qualquer clínica para doentes mentais. Ouço o restante depoimento em que diz que o 25 de Novembro foi culpa dos reaccionários liderados por Mário Soares, senhor que prestou um mau serviço ao país interrompendo o brilhante processo revolucionário.
Divido-me, não sei se deva estar feliz por confirmar que este senhor continua parado num tempo distante (confirmando o que dele pensava), ou se deva temer por um país que deixa alguém neste estado sem um tratamento psiquiátrico adequado. Espero que, nestes tempos em que se fala de mudanças, o PCP não se lembre de reciclar este ex-primeiro ministro para a direcção do partido. Já o imagino em pleno parlamento vociferando, ao mesmo tempo que gesticulava furiosamente quase dando um estalo ao seu vizinho de bancada Francisco Louça: "Não há terceira via, ou se é pela revolução, ou se é contra a revolução."
Como já disse em anterior posta não sou da geração de Abril. A revolução e o PREC são acontecimentos por mim conhecidos através de documentários e comentários, de livros e de pessoas. O companheiro Vasco era alguém que eu quando criança julgava ser um grande actor cómico, senhor de uma mímica prodigiosa e um portento da comédia física. O problema foi quando descobri que ele era um louco furioso que, por motivos estranhos, liderou uns governos provisórios e foi herói de certa esquerda. Só em Portugal alguém que quase arruinou o país continua a ter palavra viva e, imagino eu, a ser ouvido por alguma esquerda que se diz inteligente.
Bolas!!! Acordar assim já era mau mas além disso olho à janela e só vejo branco, branco e o parapeito da varanda. Terá Lisboa desaparecido ou estará o companheiro Vasco a tomar São Bento e esta é a sua muralha de Aço?

M.A.D.N.

O dia dos namorados é já amanhã e nesta irritante data temos de nos unir para acabar com esta palhaçada. As importações americanas invadem-nos e o pobre são Valentim deve estar a dar voltas na tumba.
Basta! Chega de corações pendurados e de montras cor-de-rosa apelando a um consumo desenfreado em tempos de contenção. Acabem com esses sorrisos idiotas de felicidade que inundarão as ruas.
Malvado dia este em que jantar fora é impossível, com os restaurantes cheios de mesas com parezinhos à luz de velas a falar de modo delicodoce e a ocupar os lugares que nós precisamos para jantar com os amigos.
E as rádios, é um pesadelo, só se ouve Michael Bolton e Céline Dion, com intervalos para declarações de amor de namorados...um nojo. A programação da televisão ainda não vi, mas imagino que à noite passem "O Senhor das Marés", "Vai onde te leva coração" ou sucedâneos do género lamechas de pior ou menos má qualidade.
Pobres livrarias sérias que só conseguem vender Susanas Tamaros e Margaridas Rebelos Pintos.
O mundo não é cor-de-rosa, eu nem sequer gosto do cor-de-rosa.
Fundemos o Movimento Anti Dia dos Namorados - MADN.
Não me dirijo só aos solteiros, todos temos de nos unir, esta história de decretar que cada par de namorados têm de comemorar no mesmo dia é totalitária e anti-democrática. Deixem cada um comemorar quando quer, no dia em que se conheceram, no dia em que começaram, no dia em que...Ao menos assim incomodam menos aqueles que não têm nada para comemorar.
Ao menos criem o Dia do Divorciado, Dia das Amantes, o Dia dos Unidos de Facto, o Dia dos Solteiros e até o Dia dos Viúvos. Lutemos contra a globalização dos dias de.
A este ritmo qualquer dia vamos ter dias de tudo, já imagino por exemplo: o Dia das Pessoas Doentes com Rinite Alérgica com Menos de 35 Anos (este eu podia comemorar), o Dia das Loiras com Olhos Azuis que Gostam de Arroz de Pato, o Dia das Mulheres Trabalhadoras com Mais de 2 Filhas com o nome Maria, o Dia dos Casais que Namoraram Menos de 1 Ano antes de Casarem
O leque de possibilidades é infinito, mas julgo que a realidade sempre o vai superar.
Juntos venceremos. Temos agora um ano pela frente para conseguirmos, no próximo 14 de Fevereiro, organizar uma gigantesca manifestação anti DN num qualquer bar civilizado deste país, no qual seja proibida a entrada a corações, objectos cor de rosas e gigantescos ramos de flores.

Porto

Depois de Portugal o Porto. A depressão ao que parece está a ser mais sentida pelo Norte. A "Grande Reportagem" de Sábado trazia artigo de fundo sobre a depressão portista, ontem um encontro discutiu estes problemas.
O Porto sofre, há muito, de algum complexo de inferioridade. Certo que é a segunda metrópole (que não cidade) do país, mas a sua insistência - para além do normal - em colar-se a Lisboa sempre me levou à seguinte pergunta: Deverão Coimbra, ou Braga, reclamar para se aproximarem do Porto? A dúvida é entre bipolarizar na primeira cidade ou na segunda. Custa-me que num país tão pequeno se questione a existência de uma capital destacada, querendo à força que a segunda cidade esteja ao seu nível.
Até aqui poderia parecer um ataque cerrado ao Porto, nada mais errado. O Porto é uma cidade muito particular, na sua arquitectura e clima, nas suas gentes. Gosto do Porto, gosto particularmente por ver nele uma quase antítese de Lisboa, uma complementaridade. O que me leva a mim, e alguns outros mais, a vociferar contra um certo Porto, é a postura adoptada por energúmenos como Pinto da Costa ou Fernando Gomes, sempre ao ataque contra Lisboa como se ela fosse a cidade do inferno. Tudo ao Sul é mau, contra eles, contra um Porto perfeito, contra a capital da virtude. Sempre me irritei com superioridades morais (daí me irritar com certa esquerda) e esta é repugnante. Não confundo estes senhores com o Porto, nem com as gentes do Porto, mas infelizmente há quem confunda. A regionalização foi disso exemplo, no dia de boa memória do referendo. Não duvidemos que a derrota da regionalização teve por base o Porto e a sua atitude interesseira de querer criar um segundo centralismo. Sim, alguém terá dúvidas que os Ayatholas do Norte queriam uma capital centralizadora do Tejo para cima? A regionalização não ia descentralizar, ia centralizar em mais locais, apenas isso.
Enquanto do Porto se ouvir "querer ver Lisboa arder" com a anuência de pessoas com responsabilidades, Lisboa nunca os verá muito a sério, e o país também não.

11.2.04

Linha Branca


Urzelina, São Jorge, Açores, 2003

Anatomia de um Crime

As maravilhas dos DVD permitem isto, a revisitação dos clássicos em noites paradas e calmas. Ontem foi a vez de "Anatomia de um Crime" de Otto Preminger. Um filme de moral duvidosa, mesmo amoral, em que a distinção entre bem e mal é ténue.
O filme narra a história de um advogado (James Stewart) que se depara com a defesa de um homem (Bem Gazzara) que matou o suposto violador da sua mulher (Lee Remick). Entre dúvidas sobre a efectiva violação, a motivação do crime, a defesa de um criminoso ou a libertação de um inocente, vagueamos por entre um belíssimo filme.
James Stewart está, como sempre, irrepreensível. Lee Remick é um poço de sedução inocente, ou talvez não. Bem Gazzara um enigmático criminoso. A banda sonora é de antologia e compra, ou gravação, obrigatória, Mr. Duke Ellington no seu melhor.

Curtas

O PS está cada vez melhor. Jorge Coelho e João Soares disponibilizaram-se para a liderança do partido. Carrilho e Mega discutem para a Câmara de Lisboa. Tanta disponibilidade é estranha, será uma cabala?

O Ministério da Educação anunciou que vai criar cursos de Medicina nos Açores e na Madeira. A concretizar-se esta intenção está dado um passo real e efectivo uma descentralização e para o aumento das vagas em Medicina. Bravo.

9.2.04

Reverendo Marcelo

Ontem em jantar de família, enquanto debicava uma empadinhas, dei por mim quase só na casa de jantar. Como o jantar era informal segui até à sala para ver o que se passava. A televisão ligada surgia como que sobre um altar, e dentro dela saía a missa semanal do Professor Marcelo. Tentei perguntar algo mas logo me mandaram calar. Os Domingos ganham assim contornos de insanidade, pois sou católico e missas para mim são na igreja e com padre. Não reconheço ao Professor o estatuto de sacerdote e os sermões dominicais são, de semana para semana, mais vácuos e desinteressantes. Hoje já não me lembro de nada que o Professor tenha falado, excepto talvez a referência a um livro sobre o parto ou o pós-parto.

5.2.04

País deprimido

A queixa é generalizada, Portugal é um país de pedófilos, não tem auto-estima, está deprimido. Devo ser dos poucos que acham que o momento é bom. Todos os escândalos de pedofilia remontam há alguns anos, todos percorreram várias governações. Foram agora descobertos e investigados, porque nos há de deprimir este facto. Claro que é deprimente que tudo isto exista, mas devemos estar felizes, muito felizes, por se estar a investigar, a combater, a descobrir e, esperemos, a castigar. Foi uma impunidade de muitos anos mas agora podemos exultar, tudo está a ser desmascarado. Não partilho da visão pessimista (no que me estranho) generalizada, Portugal está num bom momento. Até o sol está a brilhar.

Amália

Finalmente comprei a reedição em CD do mítico "Busto". Como "brinde" temos também direito a "For your delight" e a um single com ensaios de Amália com Alain Oulman. Tudo o que penso sobre Amália está aqui provado e comprovado. Amália foi o grande nome do Fado, aquele que o tornou universal e erudito, que o passeou pelas melhores salas do mundo. Trouxe Portugal na voz e cantou o país como ninguém.
Mas Amália é muito mais do que isto, que já não é pouco. Amália esteve para além do Fado, foi uma voz inigualável, por muitas tentativas de clonagem que se tentem. Mostrou quão longe pode ir a interpretação musical - muito para além da técnica -, em que uma nota é um choro, um trinado um lamento, uma pausa o sofrimento. E isto, por muito que eu goste de Fado, não é um exclusivo do Fado.
Por isso é tão bom ouvir Amália, redescobrir a sua música, o seu mundo, a sua voz. A música, como arte que é, tem esta capacidade de emocionar, de arrebatar. Ouçamos música, ouçamos Amália.

A não perder

"Glosas a Rosas" no Quinto dos Impérios
"O Lixo da História" no Cataláxia

3.2.04

Moinhos


Urzelina, S. Jorge, Açores, 2003

Empate

Já foi há 3 dias mas só agora posso escrever sobre ele. Uma crónica de desporto será para mim uma originalidade, para alguns uma seca, enfim aqui vamos. Tinta, muita tinta já fez correr este jogo e as promessas são que continue assim. Um polémico Sporting-Porto a deixar as gentes à beira de um ataque de nervos.
Foi um grande jogo de futebol, talvez o melhor deste ano entre nós, quase sempre bem jogado, emotivo e disputado. Pela minha parte passei a segunda parte mais tempo em pé do que sentado, "comendo" avidamente cigarros enquanto gritava pelo meu clube. Uma tensão mantida até ao apito final, altura em que deu lugar à frustração. Alguém terá sinceras dúvidas que o Sporting mereceu ganhar o jogo? Não é facciosismo é a realidade do jogo. Gostei mesmo de ver o Sporting jogar no Sábado, mostrou que tem equipa e que o Porto está, neste momento, ao seu nível. Um jogo de campeões.
Até aqui tudo normal, como normal foi todo o jogo. Pequenos casos, uma ou outra dúvida de arbitragem, nada trágico ou comprometedor (os dois penaltis existem, se bem que o segundo possa ter sido forçado por Liedson; Baía e Deco podiam ter sido expulsos). Afinal para que serve falar insistentemente da arbitragem, falemos antes de futebol, pelo menos quando ele existe, e Sábado ele existiu e foi bom.
Chegamos então ao ponto fatal, com toda esta normalidade, apesar do resultado injusto, o que é que tornou este jogo polémico?
O Sr. Mourinho (será que merece que o trate por Senhor?) esteve igual a si próprio. Arrogante, mal-criado, prepotente, com mau perder, mal-educado, em suma intragável. Mas também criativo. Não é fácil inventar inimigos em todos os jogos, cabalas e combinações, justificações exóticas para a falta de vitórias. Percebo toda esta agitação, Mourinho é bom treinador, mas um menino mimado que só sabe ganhar, que se julga o melhor. Esta época habituou-se a um FCP super dominador, sem problemas para ganhar, passeando a sua superioridade pela Super Liga. Até Sábado isso foi verdade, mas em Alvalade o Porto tremeu, percebeu que, apesar de não perder não era inexpugnável, que tinha um adversário à altura. O titubeante Sporting do início do campeonato deu lugar a uma equipa sólida, que entra em campo destemidamente para ganhar. O Porto não esperava isto, Mourinho não sonhou que a passagem por Lisboa mostrasse em certas fases do jogo um Porto encolhido na defesa, quase massacrado pelo adversário. Assim Mourinho amuou, e com o amuo veio a agressividade, e com ela as indescritíveis reacções a uma jogada perfeitamente normal. João Pinto estava a ser atendido e é verdade que de imediato todos os jogadores se acercaram preocupados. Os médicos prosseguiam o seu trabalho, fora do campo, e junto do jogador já só estavam Rui Jorge com a bola na mão e Jorge Costa à frente do jogador do Sporting (basta ver a repetição para confirmar). O árbitro apitou e, além disso, gesticulou para o Sporting repor a bola em jogo. Rui Jorge cumpre as ordens e passa a bola a Liedson que é carregado. Algo de estranho? Em nenhum país do mundo isto seria estranho. Mourinho é mentiroso com todas as letras, não estão vários jogadores em volta de João Pinto, não estão fora do campo e da jogada, está um jogador, Jorge Costa, a cobrir a reposição da bola em jogo. Depois disto Mourinho disparou pérolas como as patetices após o golo do Porto (ainda hoje não percebo a que se refere), insultos a Rui Jorge e Liedson (é certo que fez teatro mas não é caso para tanto) e um chorrilho de impropérios. Únicas palavras sábias, as de que em Portugal ninguém gosta dele e o choro mimado a Pinto da Costa para o deixar sair. Num clube civilizado ou pedia desculpa ou era despedido com justa causa, no Porto tem o aplauso do Sr. Costa, que por certo ainda o incita a mais disparates. Deixem-no ir, estou a imaginar a repercussão de declarações destas em países civilizados como a Inglaterra (despedimento ou irradiação da Liga). Aposto que Mourinho lá fora será um cordeirinho, ou então terá de voltar para cá.
O corolário desta inspiração Mourinhiana terá sido o rasgar da camisola de Rui Jorge, dizendo que gostava de o ver morrer em campo, no que teve o apoio do Sr. Costa. O FCP desmentiu, o Sporting diz que tem provas, a novela continua. A ser verdade esta triste cena, as palavras faltam para descrever estas criaturas. Uma semana depois de um jogador morrer em campo é de uma total e absoluta falta de tudo dizer estas palavras. Quanto ao rasgar da camisola já acho mais normal, afinal estamos a falar de Mourinho. A provarem-se estes acontecimentos apenas espero pela reacção da Liga. Também não sei porquê, o futebol em Portugal é um antro de impunidade.
José Bettencourt da SAD do Sporting também se excedeu nos comentários, fugindo à sua postura habitual. Mas será que a ser verdade o que se diz isto não é normal?