31.5.07

Esquerda "Dandy"

Pinto de Sousa que se prepare, pois a esquerda começa a entender-se até nos pormenores mais improváveis. Atentemos em Jerónimo de Sousa e Francisco Louça aquando do debate parlamentar de hoje, vestindo blazers beijes quase dignos, não fora um certo problema no corte, de uma esplanada trendy da Côte d’Azur.

30.5.07

Saudades

A propósito deste post do Réprobo ataca-me um súbito ataque de saudades. Não que me possa intitular de Viriato, já que me não lembro de grandes contendas no meu ano salmantino, mas por recordar a magna “Plaza” onde todos os dias, como num ritual sagrado, passava fosse qual fosse o destino. Reparo na graça dos candeeiros, no estilo rebuscado dos canteiros e do lago, hoje inexistentes, e julgo ouvir a banda tocando um hino solene. Os rapazes lusos estariam decerto emocionados, reconhecidos pelo raro tributo das gentes de Castela. Tudo isto me traz saudade, essa palavra tão felizmente nossa, e faz pensar no post anterior: realmente o que teimamos nós em ver e gostar no nosso país? Acho melhor começar a amealhar uns trocos para a terapia que poderá ser necessária mais breve do que pensava.

29.5.07

Coisas de árvores

Aqui pelas lusas terras foram abatidos sem clemência cerca de 200 plátanos e jacarandás do jardim do Campo Pequeno. Não estava previsto em projecto, não foi discutido a tempo e foi apresentado como facto consumado.
Por terras espanholas o projecto para o Paseo del Prado em Madrid, da autoria do arquitecto estrela Siza Vieira e que previa a destruição de 900 árvores, foi atempadamente apresentado ao público, discutido e combatido, nomeadamente pela Baronesa Thyssen que ameaçou amarrar-se a uma árvore para impedir o seu abate. O arquitecto foi obrigado a descer do seu trono distante, contra vontade, e alterou o projecto poupando as árvores.
Nestas alturas questiono porque ainda vivo em Portugal e continuo, apesar de tudo, a gostar. Idiossincrasias minhas, é o que é.

28.5.07

Lembrete

O ministro Lino usou uma bela metáfora relacionada com o cancro no pulmão e consta que foi aplaudido pelo senhor Pinto de Sousa. Um certo ministro Borrego saiu do governo por causa de uma pequena anedota sobre hemodializados.

Coisas Bizarras

Dar por mim a ouvir Kim Wilde enquanto me abano na cadeira.

Democracias

O magnífico Chavez resolveu – em nome dos valores democráticos, como é evidente – fechar o maior canal privado de televisão da Venezuela. Esperam-se reacções indignadas dos agitadores do costume e manifestações organizadas pelo inefável Bloco. A não ser que desta vez vão discretamente fazer por esquecer resguardando-se no recato do lar, é que aos heróis tudo se perdoa, até a infâmia

A Taça é verde. Bravo!

O Estádio Nacional estava, apesar da falta de sol, magnífico como sempre.
A Taça é verde.
Pode ser Veuve ou Bollinger, desde que fresquinho.
Bravo!

A ler e reter

Sobre a taça e o Sporting.

24.5.07

Delírio

O mais assustador na demência obsessiva de Mário Lino não é um eventual desrespeito pela margem Sul e por quem lá vive, o que é delirante é o facto de o argumento usado funcionar em sentido contrário. A inexistência de infra-estruturas em redor de um aeroporto só facilitará a sua implantação, baixando o seu custo e promovendo ainda o desenvolvimento do “deserto”. Por isso fica a dúvida, terá sido Dão ou Douro?

23.5.07

Anúncio

“Político de grande envergadura, mas baixa estatura, procura emprego consentâneo com as suas habilitações. Resposta para a Rua de S. Caetano.”
Após a notícia da candidatura de Carmona Rodrigues este anúncio será divulgado a curto prazo.

Terá enlouquecido?

O ministro Mário Lino apresentou hoje um argumento definitivo em favor da Ota: «O que eu acho faraónico é fazer o aeroporto na Margem Sul, onde não há gente, onde não há escolas, onde não há hospitais, onde não há cidades, nem indústria, comércio, hóteis e onde há questões da maior relevância que é necessário preservar.»
Ao ouvir isto começo a lembrar-me dos magníficos resorts que rodeiam a Ota, dos famosos hotéis da Abrigada, do enorme hospital de Alenquer, da grande metrópole de Aveiras de Cima, dos Centros Comerciais da Aldeia Galega, das fábricas de Aldeia Gavinha, do perímetro industrial da Carnota. A Ota é um enorme pólo de desenvolvimento e o maior problema da sua escolha é que em poucos anos voltemos a ter um aeroporto no centro de uma grande cidade.
Perante tudo isto fica o espanto, mas resta a hipótese de que, uma vez que a declaração foi feita num almoço, o ministro se tenha dedicado de forma demasiado profunda ao estudo vinícola de Portugal. Assim tudo isto poderia ter algum motivo para sorrir, caso contrário apetece chorar.

22.5.07

Haja esperança

Ouvir ontem, no Prós e Contras, Paulo Varela Gomes e Gonçalo Ribeiro Telles fez-me acreditar que afinal a mediocridade e a acefalia não se generalizou. Infelizmente domina os cargos políticos, mas ainda há quem pense livremente e com ideias, e que ache que isto está a caminho do abismo mas ainda lá não chegou, e que ainda podemos salvar este território cada vez mais mal frequentado. O problema é que são poucos os que os ouvem, poucos os que percebem que aquilo é, de facto, verdade. Daqui a uns anos será a ladainha do costume: que tiveram razão antes de tempo, que eram ideias difíceis de concretizar, que o Lisboa não podia parar, que, que, que. Aí pouco restará de Lisboa, mas que importa isso perante o suposto desenvolvimento.

Não quiseram dia oito…

A nova data das eleições para Lisboa – 15 de Julho – vai ser excelente, pois assim já está definido o grande vencedor das eleições intercalares. Menos de quarenta e cinco por cento já será uma enorme derrota para a abstenção.

21.5.07

A Socratette

Apesar de algumas tentativas em contrário, ainda vai havendo quem tente mostrar que vivemos numa democracia. Isto a propósito da deliberação do Tribunal Constitucional de impedir que a data das eleições para a Câmara de Lisboa fosse a marcada pela Socratette Governadora Civil. Claro que esta magnífica criatura continua a achar que decidiu muito bem, o que a fará, a médio prazo, conquistar uma secretaria de Estado ou afim.

Orwell

Parece que agora temos aprendizes de bufos e tentativas de sanear professores por contar anedotas sobre o nosso Big Brother. A coisa promete. Depois de silenciar os jornalistas quanto ás notícias da sua “não licenciatura”, o nosso Pinto de Sousa – através da sua malta – quer calar o país. Isto anda bonito, anda. Depois ficam espantados do Salazar ganhar concursos.

18.5.07

Uma certeza

O futuro do PSD em Lisboa é Negrão.

Outra certeza

O futuro de Marques Mendes no PSD é Negrão.

Procura-se

Primavera à antiga, sem passar de neve na Serra da Estrela a canícula em Lisboa em apenas três dias.

Teoria da conspiração, ou não.

Chega-me à memória uma notícia com umas duas semanas, em que se dava conta dum projecto do governo de criar uma área especial de intervenção, ao exemplo da Expo98, para a zona ribeirinha de Lisboa. Esta área de intervenção teria uma gestão individualizada, com plenos poderes sobre a Câmara e o Porto de Lisboa. O nome que se falava para dirigir era, curiosamente, José Miguel Júdice.
O grande plano de revitalização da Baixa-Chiado tinha como especialista para a área de arquitectura o mesmo arquitecto que tem uma panóplia de obras em curso, ou em projecto, na cidade de Lisboa, e que curiosamente se chama Manuel Salgado.
Apetece dizer – citando a grande erudita portuguesa da contemporaneidade, Margarida Rebelo Pinto – “Não há coincidências”.

16.5.07

Fogos

O governo da Nação aceitou dispensar o seu número dois em nome dos interesses partidários nas eleições em Lisboa, numa ordem de prioridades que vai sendo costumeira. O que assusta é a irresponsabilidade de dispensar o Ministro da Administração Interna, responsável máximo do combate aos fogos florestais, em meados de Maio, ou seja, mesmo em cima do início da época de risco. Há que esperar que os novos programas de prevenção e combate sejam eficazes, mas o certo é que a face política dos mesmos sai de cena, deixando um limbo de responsabilidades no caso de algo correr mal. Os fogos deveriam ser uma prioridade absoluta e inquestionável do país, pena é que, governo após governo, sejam encarados como uma inevitabilidade e desvalorizados de forma infame.

15.5.07

And the winner is…

Os vencedores dos “Thinking Blogger Awards” deste blog são:

A Origem das Espécies
Bomba Inteligente
Estado Civil
Impensável
Portugal dos Pequeninos


Os prémios serão entregues, em data a anunciar, numa cerimónia com a presença de um representante do Governo Civil.

Agradecimentos II

Corado, e com as habituais covinhas, agradeço o “Thinking Blogger Award” com que a Maria teve a gentileza de me presentear. O smoking felizmente está impecável e preparado para as fotografias da praxe. Lembro que não preparei, como é habitual, discurso. Fiquemos por um singelo obrigado.

Agradecimentos I

Ao Réprobo pelo simpático link para este blog no seu “As Afinidades Efectivas”.

1000


Valerá uma imagem mais do que mil posts?

Convento de las Dueñas, Salamanca 2002

A Canalha

A julgar pela decisão de marcar eleições para uma data que impede legalmente qualquer coligação e que dificulta ao máximo a recolha de assinaturas para candidaturas independentes, o Governo Civil de Lisboa merece um aplauso tão grande que se transforme em sova ou espancamento. A distinta lata de o fazer após se conhecer uma candidatura independente da área do partido do governo que, curiosamente, foi o que nomeou a dita Governadora, torna o facto relevante. Este PS consegue uma impunidade que, após o “affaire” Sócrates, já não espanta, mas no mínimo indigna.
Contra isto é essencial oferecer uma subtil, mas sonora, bofetada de luva branca, angariando as assinaturas que permitam a Helena Roseta concretizar a sua candidatura. Visite o blog “Cidadãos por Lisboa” onde poderá encontrar a declaração de propositura a assinar e os endereços e contactos necessários.

Pena

Estava já a pensar combinar um lanchinho ali para os lados de Santo Antão, visitando o Sr. Brito para umas cervejinhas e talvez uns croquetes, quando me lembro que pela minha teimosa e persistente ligação “à terra” lá me encontro recenseado, o que me impede de contribuir com a minha assinatura para concretizar a candidatura de Roseta. Ficará o lanche para outro dia e o inferno com mais uma boa intenção

11.5.07

Queimados

Antes que cheguem os fogos, Pinto de Sousa resolveu tentar imolar António Costa numa candidatura em Lisboa. Mesmo que ganhe, sairá chamuscado a médio prazo pelo erro de casting que é, e não passará muito tempo até que o sólido número dois passe a embaixador de qualquer coisa no estrangeiro, fazendo companhia a outros notáveis queimados como Carrilho ou Ferro Rodrigues. Pinto de Sousa pode não ser engenheiro, pode até não ser culto, mas parece que andou a ler umas coisas do senhor Maquiavel.

Proto-candidatos

António Costa e Manuela Ferreira Leite são os dois pesos pesados de quem se fala. Grandes escolhas sustentadas num enorme interesse em Lisboa e num conhecimento sedimentado dos problemas da cidade. São projectos e ideias conhecidas, conceitos de cidade e do que ela deve ser, indispensáveis a uma campanha de curta duração sem tempo para grandes estudos. Lisboa ganhará mais um presidente que sabe o que quer, a exemplo de Santana Lopes ou Carmona Rodrigues com os seus projectos sustentados e coerentes para a capital.

Que mulher!



Agatha Christie a fazer surf no Havai.
A fotografia é real e figura na sua Autobiografia.
Uma delícia.

Pesos e medidas

“…Se você mesmo duvida que haja algo especial, faça-se as perguntas que eu sempre me faço: por que o Papa causa mais escândalo e ódio, por que ele é mais vítima de calúnias e idiotices (por exemplo, a foto da capa do Globo de hoje, que o mostra pisando no Brasil com o pé esquerdo e aludindo ao fato) do que outros líderes, digamos, “espirituais”? Já observei que ninguém enche o saco do Dalai Lama por causa do celibato do budismo tibetano. O jejum católico é sinistro, mas o festival de cacetadas que é a prática do budismo zen é supostamente algo profundíssimo. E, é claro, fazer dieta só para ficar muito magro: coisa naturalíssima. Se Al Gore (que até o fim dos anos 90 era o modelo universal de idiota, lembram?) diz que você tem que fazer milhões de sacrifícios em nome da prevenção do “aquecimento global”, tudo bem; mas se o Papa sugere que você seja um cara mais paciente, e não se entupa de comida, ele está ameaçando a sua liberdade. Isso porque ele nem pode passar leis nem cobrar impostos.
Todos os filisteus do mundo odeiam o Papa, e isto é quase uma prova suficiente de que Deus está do seu lado.”
in O Indivíduo

10.5.07

Bravo

Helena Roseta apresentou-se como candidata independente à Câmara de Lisboa. Por aqui já se escreveu sobre a indiferença perante os partidos no que ás autarquias diz respeito, não é preciso memória muito apurada para recordar as calamidades que o “bem intencionado” Abecassis fez em Lisboa, para perceber bem a importância (pouca) da filiação partidária num bom trabalho autárquico. Muito mais importante do que ser de esquerda ou direita é ter um projecto e uma ideia para a cidade. Acredito que Helena Roseta terá essa ideia de cidade para Lisboa e basta que encontre uma equipa adequada para protagonizar um projecto sólido para a capital. Não sei se vai ser a melhor candidatura a ir a votos, mas coloca desde já um patamar de exigência que obrigará os partidos, e outras eventuais candidaturas independentes, a escolher personalidades credíveis.
O espectáculo degradante que os partidos ofereceram em Lisboa – lembremos a saída de Nogueira Pinto, o abandono de Carrilho, a novela da queda do executivo – merecem uma penalização, por isso mereciam que candidaturas independentes ganhassem força e os derrotassem nas urnas. Lisboa não deve ser o palco de irresponsabilidades por parte de partidos em constantes duelos tácticos que nada têm a ver com a cidade. O estado da Câmara é de tal modo calamitoso que será muito mais fácil a candidaturas independentes criar entendimentos que permitam uma governação em estado de emergência para os próximos dois anos.
Adivinho já os comentadores mais cegos a insistirem em ver a política autárquica como um reduto de ideologias (ler interesses) partidárias(os) procurando em Roseta defeitos terríveis que deitem abaixo, quanto possível, a sua candidatura. Assim é sempre, pois os partidos são sempre maus, mas quando surgem movimentos apartidários, ou próximo disso (não esquecer que até ontem Roseta era filiada no PS), há sempre qualquer coisa “terrível” que leva a uma cruzada pela sua destruição. Por isso a nossa democracia assim vai andando, de desastre em desastre, com o mesmo sistema partidário de há 30 anos, com uma média de 35% de abstenção, e com a alegre conivência da nossa “inteligentzia”.

Por Lisboa

A propósito de Lisboa, cheguei, via O Carmo e a Trindade, a esta petição a propósito da destruição das árvores do jardim do Campo Pequeno. Não é coisa pouca deitar abaixo quase duzentas árvores de porte admirável por supostas, por não comprovadas, questões fitossanitárias. Numa cidade em que os espaços verdes vão rareando, é uma indignidade rebentar com um jardim inteiro para depois o reconstruir. Quantos anos passarão até este jardim voltar a ter o aspecto a que nos habituámos?

Aznar e o vinho

Agora que os seus tempos de governo já passaram, Jose Maria Aznar está em grande forma libertária. Este vídeo é absolutamente imperdível.

9.5.07

Diferenças

Mário Lino fez questão de mostrar a diferença em relação a Pinto de Sousa, ele é, de facto, licenciado em Engenharia e está inscrito na ordem. Pena é que em matéria de Ota a obstinação seja comum.

7.5.07

Procura-se

Presidente do partido mais votado nas últimas legislativas, que esteve estranhamente ausente da campanha para as eleições de uma região autónoma – desencadeadas por reacção a uma lei aprovada pelo governo que lidera – onde o seu partido conseguiu um digníssimo resultado de 15% dos votos. Ouço falar em cobardia, mas não creio, talvez “putativa cobardia”, sempre encaixa melhor no perfil.

A quem de interesse

Muito falamos da nossa democracia como já sendo evoluída e consolidada, a quem ainda acredite nisso apenas um número: 15%. Foi esta a percentagem de abstenção nas eleições em França. Por cá, 35% já é tido como um valor razoável. Tudo está de facto bem, na nossa saudável e participada “democracia”.

Jardim

Para desespero do politicamente correcto, Alberto João lá deu mais um “Bailinho da Madeira” a toda a oposição, que triturou com 64% de votos. Falem dos défices democráticos que quiserem, mas que eu saiba na Madeira o voto ainda é secreto, ao contrário de alguns partidos “democráticos” onde ainda impera o braço no ar…

Descoberta do dia

Afinal o PND existe e elegeu um deputado na Madeira. Talvez o senhor Baltazar Aguiar se devesse candidatar a presidente do partido, pois pelo menos conseguiu mais do que o inefável Monteiro vem conseguindo nos últimos tempos: ser eleito.

4.5.07

Lisboa

Politicamente, Carmona parece alguém que já morreu mas a quem se esqueceram de avisar. Qual D. Sebastião em Alcácer-Quibir, Carmona resolve lutar contra todos, no que seria uma atitude de homem, não fora o pequeno facto de, com essa coragem, atirar Lisboa para o absoluto desgoverno. Não deixa de ser um daqueles casos que em abstracto teria graça, mas que na realidade apetece gritar: “tirem esse homem daí”.

Cretinices

A inefável senhora Câncio decreta hoje no DN, com a originalidade de pensamento habitual, que não compreende o escândalo por as coimas por consumo de drogas duras ser mais baixa do que a que se prevê para os fumadores. Segundo a senhora e um problema “elementar” de raciocínio achar que, e cito, “o uso das drogas ilegais é em si um mal terrível, independentemente de só prejudicar quem as usa, sendo impensável que se lhe aplique um castigo menos severo que a quem impõe o fumo de uma droga legal a terceiros.” Obviamente não ocorrerá à senhora Câncio que, talvez por um acaso excêntrico, as drogas duras também levantam problemas de saúde graves. Imagine por exemplo que está num bar e ao seu lado alguém saca de uma seringa para um “chutozinho” de heroína, lá faz o caldo, com emissão de gases por acender o isqueiro que prejudicam a qualidade do ar dos presentes, e injecta o produto. Retira a seringa e, azar seu, leva um encontrão e cai em cima do “drogadito” enfiando a seringa no seu braço. Será que a criatura tem SIDA? É realmente muito mais perigoso para a saúde levar com um bafito de tabaco, obrigado senhora Câncio por me iluminar o raciocínio.

3.5.07

Diálogos imaginários

– Charles, já não sei o que faça com este tempo indefinido. Tanto me apetece vestir só uma camisa de algodão como fico com desejos de uma camisola de lã.
– Está complicado, menino, está muito complicado. O senhor S. Pedro este ano está muito caprichoso.
– Simpático como sempre, Charles, eu diria que ele não anda é bom da cabeça. Já agora, mantenha o cobertor que acrescentou porque hoje dormi muito bem.
– Com certeza, menino.

E agora, Lisboa?

Após a demorada queda do anjo Carmona o que pode esperar Lisboa? Com a Câmara em frangalhos quem quererá pegar nela para governar durante curtos dois anos?
Será difícil piorar a total deriva em que o cacilheiro andou, ainda assim há sempre essa hipótese, infelizmente há sempre a hipótese de ir a pior. E com alguns nomes de que se vai falando…