25.7.07

Justiça

Aquando das presidenciais, muita gente amiga questionou o meu voto, ainda por cima convicto, em Manuel Alegre. Leio hoje um artigo seu em que se insurge contra a falta de liberdade e o amordaçamento da opinião no país. Nada mais certo, nada mais actual, ainda por cima com o vergonhoso arquivamento do processo Charrua e a continuidade impune da directora-geral que ainda por cima promoveu o bufo. Manuel Alegre é, ainda, do partido do poder e podia estar tranquilamente a usufruir das mordomias daí resultantes, no entanto, e uma vez mais, mostrou a coragem de ser contra-poder e escreveu um artigo que fará mais contra Pinto de Sousa do que um ano de Mendes ou Menezes. Tudo isto vem-me lembrar uma coisa, a justeza do meu voto. Quem ouviu, até hoje, palavras, ainda que remotamente parecidas, da boca do nosso Presidente da República? Muitas vezes são as pequenas atitudes que definem os homens.

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