19.2.09

“Porto Livre”

Segundo a procuradoria, o processo não parou durante os últimos quatro anos.
Segundo a procuradoria, a carta rogatória dos ingleses nada acrescenta ao que já se sabia e nada do que saiu na imprensa revela novos dados sobre o caso.
A procuradoria, até ontem, não tinha interrogado nenhum dos citados no processo e não tinha suspeitos.
A procuradoria interrogou, ontem, Júlio Monteiro e outros intervenientes.
Se não há dados novos e o processo não tinha parado, quer dizer que demoraram quatro anos a passar à fase de interrogatórios prévios?
O que os fez interrogar esta gente e deixar, até ver, de fora o sobrinho de Júlio Monteiro?
Nada disto se percebe, mas já se percebeu que a ideia é que não se perceba nada.

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