O mundo que nos rodeia está miserável, cheio de dor e tristeza. Olho à volta e tudo me parece uma etapa para o Purgatório, ou para um Juízo Final inclemente. Nos dias em que desço ao realismo mais perturbante, subitamente acordo, e volto para o cínico – apesar de lúcido – autismo do meu casulo. Não o faço por egoísmo, apenas por uma clara noção de impotência perante a realidade. A existência é cada vez mais experiência alienante, marcada por um distanciamento perturbador.
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