Patio de los Naranjos, Sevilha, 2006
O bulício preenche as ruas onde turistas se cruzam com belas sevilhanas. O Bairro de Santa Cruz com o seu ondulado de ruas onde insistentemente nos perdemos. Casas bonitas e portões por entre os quais se vislumbram serenos pátios. Janelas gradeadas de negro quebrando o branco das fachadas. Azulejos relembrando o carácter árabe de quem aqui passou. Sevilha é alegria e rua, tudo lá fora vivido, mesmo quando os verões de quarenta graus ainda não chegaram. Os dias pegam com as noites que pegam com os dias. Pelo meio tempo para uma corrida de touros na elegante Real Maestranza. Tapear e beber, e a conjugação seguida e alternada deste dois verbos, entre deliciosos montaditos de carne, revueltos con espárragos, calamares, ou pratos de Jamón Ibérico e Queso Manchego. A perdição acompanhada de um Ribera del Duero ou da local e típica Manzanilla. Sevilla é isto e muito mais, sempre dominada pela Giralda e pela Torre del Oro – vestígios árabes que sobreviveram ao correr dos tempos – e pela enorme e majestosa catedral, coração em redor do qual pulsa toda uma cidade.
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