A prodigiosa estalinista que nos governa a cultura persiste na coerência de nos poupar à sua presença. Nos últimos tempos, em que já saneou quatro dirigentes de topo sob a sua tutela, apenas me recordo de a ver a montar um camelo e a abraçar-se a Berardo. Não que a sua presença seja agradável ou motivo de regozijo, apenas seria de bom-tom que assumisse publicamente as suas decisões e não empurrasse para a linha da frente os seus peões mais submissos. Talvez seja timidez, ou, tenhamos um pouco de esperança, vergonha pelos seus infames actos.
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