O senhor Pudim tem andado a transtornar a vida dos pobres lisboetas que, em desespero com a prolificação de sirenes a apitar e de carros a dispararem no meio do trânsito, ameaçam esgotar os stocks de comprimidos para a dor de cabeça. A agravar a situação, o tuga-lisboeta desconhece que deve facilitar a passagem de ambulâncias e carros de polícia com pirilampos acesos, com resultado que, ontem, um energúmeno quase me abalroou quando eu simpática e civilizadamente procurava dar passagem a uma carrinha da polícia com as luzes azuis a piscar freneticamente.
Como tudo isto é uma grande maçada, eu cá mandava o senhor Pudim para a sua terra, onde todos se parecem habituar ao circo que o envolve e, caso não se habituem, podem sempre esperar receber um presentinho do senhor Pudim, talvez um radiante Polónio. Pudim por Pudim ficava antes com o nosso, o “à Abade de Priscos”, que sempre vai sendo mais doce, português e, essencialmente, muito menos maçador.
Como tudo isto é uma grande maçada, eu cá mandava o senhor Pudim para a sua terra, onde todos se parecem habituar ao circo que o envolve e, caso não se habituem, podem sempre esperar receber um presentinho do senhor Pudim, talvez um radiante Polónio. Pudim por Pudim ficava antes com o nosso, o “à Abade de Priscos”, que sempre vai sendo mais doce, português e, essencialmente, muito menos maçador.
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