Descubro, por puro acaso, que me passaram os quatro anos do blog. Esta coisa de as datas serem algo de difícil memorização – acabo de descobrir que o meu primo fez anos ontem e que, portanto, terei de lhe ligar de imediato – leva a isto, até me esqueço dos dias que directamente me dizem respeito. Nada de especial, só lamento a falta de um champagne para brindar com os leitores que persistem em aturar os meus desvarios e as inutilidades que por aqui se escrevem, afinal, nem mesmo eu sei porque persisto nesta teimosa tarefa de manter um blog e durante tanto tempo. Há algo de viciante num blog, que combato como aos cigarros mantendo uma dose cobarde e aceitável e evitando os excessos. Ainda assim não me entendo e não percebo como, sendo tão preguiçoso, consigo manter esta chafarica a funcionar. Prefiro pensar que serve a minha ginástica mental e que ajuda a que este cérebro não hiberne ao ritmo dos tempos cinzentos e desinteressantes que são os de hoje. Também ajuda perceber que alguns lunáticos, não levem a mal a franqueza, leiam o blog e, aparentemente, vão gostando do que lêem. Serão motivos para continuar? Talvez sim, ou talvez não, caso um dos meus famosos e proverbiais ataques de mau feitio me levem a ter um auto-zanga que me leve a deixar de escrever. Até lá, obrigado aos que me vão aturando.
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