Os eurocratas assinam hoje o famoso Tratado de Lisboa. A minha falta de entusiasmo é proporcional à falta de democraticidade de uma instituição a que o meu país pertence, curiosamente a mesma instituição que faz poucos dias se queixava da falta de democracia nos países africanos – não estou a comparar os graus de tirania. A forma indigna como este Tratado vai ser aprovado faz com que nem queira saber bem o que ele representa – a primeira versão foi chumbada em França e na Holanda e esta, em quase tudo igual à primeira, vai ser afastada de referendo, excepto na digna Irlanda, por motivos que ninguém sensato compreende. O argumento de que estes tratados são demasiado complexos para irem a referendo apenas mascara o medo da derrota, e isso é a contra essência do que é uma democracia.
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