“Há uma porrada de dias que os jornais falam de Francisco Ribeiro, Clara Costa e Mário Peças, os “bons rapazes” que administravam a falida empresa municipal Gebalis (4,97 milhões de euros de prejuízo em 2006...), e que ao seu serviço se banquetearam pelo mundo fora em restaurantes fantásticos (gosto especialmente do Tragaluz de Barcelona, do Zuma, em Londres, e do clássico Gambrinus aqui de Lisboa...), dormindo nos melhores hotéis, viajando acompanhados e apresentando as facturas que eles próprios caucionavam...
Mas eu gostava de ver as caras deles. Gostava de os ouvir falar. Gostava de os ver sair de casa e ir à pastelaria ali da esquina. Gostava de saber os seus currículos, o que faziam antes e como foram parar à Gebalis – quem os convidou, quem concorreu a concursos ao lado deles, e o que fazem hoje em dia. Se são militantes dos partidos do costume. Se trabalham ainda para o Estado.
Os nomes deles nos jornais não me dizem nada se não vierem acompanhados de uma vida, uma biografia, um percurso. Quero perceber de onde sai esta gente que usa, abusa, esmifra, rouba, e depois desaparece sem deixar rasto. Ninguém mostra a cara deles? Só temos direito a ver os criminosos de vão de escada e os homicidas enlouquecidos pelo ciúme e traição?”
Mas eu gostava de ver as caras deles. Gostava de os ouvir falar. Gostava de os ver sair de casa e ir à pastelaria ali da esquina. Gostava de saber os seus currículos, o que faziam antes e como foram parar à Gebalis – quem os convidou, quem concorreu a concursos ao lado deles, e o que fazem hoje em dia. Se são militantes dos partidos do costume. Se trabalham ainda para o Estado.
Os nomes deles nos jornais não me dizem nada se não vierem acompanhados de uma vida, uma biografia, um percurso. Quero perceber de onde sai esta gente que usa, abusa, esmifra, rouba, e depois desaparece sem deixar rasto. Ninguém mostra a cara deles? Só temos direito a ver os criminosos de vão de escada e os homicidas enlouquecidos pelo ciúme e traição?”
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