Cada vez mais Portugal denota indícios de loucura colectiva. Hoje as manchetes dos jornais e as aberturas dos noticiários de televisão e rádio abrem com a cessação de funções de um comentador televisivo. Há que perceber que é fundamental ao desenvolvimento e bem-estar do país que o Professor Marcelo continue com os seus comentários televisivos. As listas dos professores ou a nova lei do arrendamento são de pouca importância quando comparadas com o fim do sermão dominical do reverendo Marcelo.
A atitude de Marcelo surge em reacção a uma deliciosa expressão do Ministro Gomes da Silva sobre as suas intervenções dizendo que, apesar de mediadas por um jornalista, não davam margem ao contraditório, algo que obviamente sucede em todas as intervenções públicas de líderes de opinião. Parece evidente que todos os jornais acompanham artigos de opinião com outros de ideias contrárias, é de facto uma praxis comum em todos os países democráticos que qualquer opinião tem de vir acompanhada de um contraditório. Gomes da Silva mostrou o seu brilhantismo de raciocínio e deixa os portugueses ainda mais confiantes do seu papel preponderante no governo.
A TVI é uma televisão privada e independente, como tal tem todo o direito de escolher os seus comentadores e critérios editoriais. Tudo isto é verdade, mas a provar-se que houve pressões efectivas do governo o problema não está na televisão, mas sim no simples facto de um governo se arrogar do direito de se ingerir nos critérios jornalísticos de uma entidade privada. Saber quais foram as armas de pressão e quais as contrapartidas que o Estado mostrou à TVI é a pergunta que se deve fazer.
Marcelo é brilhante na intriga e o ponto que deu não foi de certo sem um forte nó que mais tarde viremos a descobrir. O Marcelo-Narciso que adora holofotes e câmaras cedeu ao Marcelo-Político, também ele narciso, que por certo acha que o seu futuro de entertainer deverá ceder espaço a um qualquer objectivo político. A bofetada de luva branca que deu ao governo e que, com a inestimável ajuda da comunicação social, gerou uma bomba mediática, vai decerto ter consequências e a amplitude das mesmas estará ainda por medir. Rangel uma vez disse que poderia fabricar um Presidente da República, ao que parece a sua profecia está a ser posta em prática não pela SIC per si, mas por um “sindicato” de jornais e televisão.
Quanto a mim, que com pouca paciência andava para os sermões dominicais do Reverendo Marcelo, a medida do professor nada me afecta, ou por outro lado talvez sim, pode ser que os jantares de Domingo sejam mais calmos sem alguém aos gritos a dizer que quer ouvir o Marcelo.
A atitude de Marcelo surge em reacção a uma deliciosa expressão do Ministro Gomes da Silva sobre as suas intervenções dizendo que, apesar de mediadas por um jornalista, não davam margem ao contraditório, algo que obviamente sucede em todas as intervenções públicas de líderes de opinião. Parece evidente que todos os jornais acompanham artigos de opinião com outros de ideias contrárias, é de facto uma praxis comum em todos os países democráticos que qualquer opinião tem de vir acompanhada de um contraditório. Gomes da Silva mostrou o seu brilhantismo de raciocínio e deixa os portugueses ainda mais confiantes do seu papel preponderante no governo.
A TVI é uma televisão privada e independente, como tal tem todo o direito de escolher os seus comentadores e critérios editoriais. Tudo isto é verdade, mas a provar-se que houve pressões efectivas do governo o problema não está na televisão, mas sim no simples facto de um governo se arrogar do direito de se ingerir nos critérios jornalísticos de uma entidade privada. Saber quais foram as armas de pressão e quais as contrapartidas que o Estado mostrou à TVI é a pergunta que se deve fazer.
Marcelo é brilhante na intriga e o ponto que deu não foi de certo sem um forte nó que mais tarde viremos a descobrir. O Marcelo-Narciso que adora holofotes e câmaras cedeu ao Marcelo-Político, também ele narciso, que por certo acha que o seu futuro de entertainer deverá ceder espaço a um qualquer objectivo político. A bofetada de luva branca que deu ao governo e que, com a inestimável ajuda da comunicação social, gerou uma bomba mediática, vai decerto ter consequências e a amplitude das mesmas estará ainda por medir. Rangel uma vez disse que poderia fabricar um Presidente da República, ao que parece a sua profecia está a ser posta em prática não pela SIC per si, mas por um “sindicato” de jornais e televisão.
Quanto a mim, que com pouca paciência andava para os sermões dominicais do Reverendo Marcelo, a medida do professor nada me afecta, ou por outro lado talvez sim, pode ser que os jantares de Domingo sejam mais calmos sem alguém aos gritos a dizer que quer ouvir o Marcelo.
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