O Anarcoconservador esteve ontem, simbolicamente, de luto.
Os anos da 1ª República foram o equivalente moderno das trevas da Idade Média. Por muito que oficialmente se gritem loas aos senhores que acabaram com a Monarquia após terem assassinado – ou mandado assassinar – o Rei a sangue frio, quem com seriedade ler algo sério sobre esta época (que não os panfletos do Prof. Rosas) percebe facilmente o embuste. O que está em causa até nem é Monarquia/República em sensu latu, mas sim o seu exemplo em Portugal, e o estado a que o Jacobinismo posto em prática levou o país.
Muito mal se fala da Monarquia, mas vale a pena pensar no século XX português e ver de que época podemos orgulhar-nos, se das trevas da primeira República, se da ditadura cinzenta que nos parou no tempo, se dos excessos revolucionários e das ocupações. Apenas no final do século conseguimos um regime normal, ou pelo menos civilizado, passados oitenta anos sobre o supostamente magnífico e libertador 5 de Outubro de 1910.
Os anos da 1ª República foram o equivalente moderno das trevas da Idade Média. Por muito que oficialmente se gritem loas aos senhores que acabaram com a Monarquia após terem assassinado – ou mandado assassinar – o Rei a sangue frio, quem com seriedade ler algo sério sobre esta época (que não os panfletos do Prof. Rosas) percebe facilmente o embuste. O que está em causa até nem é Monarquia/República em sensu latu, mas sim o seu exemplo em Portugal, e o estado a que o Jacobinismo posto em prática levou o país.
Muito mal se fala da Monarquia, mas vale a pena pensar no século XX português e ver de que época podemos orgulhar-nos, se das trevas da primeira República, se da ditadura cinzenta que nos parou no tempo, se dos excessos revolucionários e das ocupações. Apenas no final do século conseguimos um regime normal, ou pelo menos civilizado, passados oitenta anos sobre o supostamente magnífico e libertador 5 de Outubro de 1910.
Perdoem-me o desabafo, mas essa corja que quase acabou connosco e ontem – com grande orgulho dos poucos fósseis que ainda se deslocam ás cerimónias oficiais – foi celebrada, não me merece o meu mais pequeno respeito e admiração, por isso para mim o dia de ontem nada vale, ou por outra, vale por vezes um feriado que me questiono como ainda existe e para que serve.
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