27.7.05

Investimentos

Fala-se agora muito dos grandes investimentos e discute-se a sua necessidade e rentabilidade. Soares surge como candidato a Presidente da República e ainda ninguém olhou para este facto como um investimento do país. O facto é que Soares pontuou os seus mandatos anteriores por viagens à volta do mundo, hoje, com a provecta idade a que chegou, não me parece que repita a graça. Isto é tão mais importante quanto será de esperar que agora retribua a hospitalidade dos países que visitou, distribuindo convites para que venham ao seu país. O Palácio de Belém será uma estalagem sempre cheia e contribuirá – imaginando o bem que Soares recebe – mais para a imagem do país do que cem acções do ICEP. Nos tempos de promoção do turismo, nada melhor que um bom cicerone a representar-nos. Falta contudo falar na melhor rentabilidade que poderemos tirar de Soares e da sua obsessão em dialogar com os terroristas. Cedo perceberemos – caso seja eleito – que Portugal será transformado numa zona franca onde os senhores da Al Qaeda virão para tranquilos chás com torradas com o presidente Soares, arrastando negociações enquanto olham o pôr-do-sol no Tejo. Pensando nas enormes quantidades de dinheiro do senhor Bin Laden é líquido que a entrada de divisas no país crescerá exponencialmente.
Muito se tem falado de presidenciais, mas em tempos de défice é bom olhar lucidamente a questão como mais um ponto a discutir da economia e tirar os melhores dividendos disso.