16.5.07

Fogos

O governo da Nação aceitou dispensar o seu número dois em nome dos interesses partidários nas eleições em Lisboa, numa ordem de prioridades que vai sendo costumeira. O que assusta é a irresponsabilidade de dispensar o Ministro da Administração Interna, responsável máximo do combate aos fogos florestais, em meados de Maio, ou seja, mesmo em cima do início da época de risco. Há que esperar que os novos programas de prevenção e combate sejam eficazes, mas o certo é que a face política dos mesmos sai de cena, deixando um limbo de responsabilidades no caso de algo correr mal. Os fogos deveriam ser uma prioridade absoluta e inquestionável do país, pena é que, governo após governo, sejam encarados como uma inevitabilidade e desvalorizados de forma infame.

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