30.5.07

Saudades

A propósito deste post do Réprobo ataca-me um súbito ataque de saudades. Não que me possa intitular de Viriato, já que me não lembro de grandes contendas no meu ano salmantino, mas por recordar a magna “Plaza” onde todos os dias, como num ritual sagrado, passava fosse qual fosse o destino. Reparo na graça dos candeeiros, no estilo rebuscado dos canteiros e do lago, hoje inexistentes, e julgo ouvir a banda tocando um hino solene. Os rapazes lusos estariam decerto emocionados, reconhecidos pelo raro tributo das gentes de Castela. Tudo isto me traz saudade, essa palavra tão felizmente nossa, e faz pensar no post anterior: realmente o que teimamos nós em ver e gostar no nosso país? Acho melhor começar a amealhar uns trocos para a terapia que poderá ser necessária mais breve do que pensava.

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