4.5.07

Lisboa

Politicamente, Carmona parece alguém que já morreu mas a quem se esqueceram de avisar. Qual D. Sebastião em Alcácer-Quibir, Carmona resolve lutar contra todos, no que seria uma atitude de homem, não fora o pequeno facto de, com essa coragem, atirar Lisboa para o absoluto desgoverno. Não deixa de ser um daqueles casos que em abstracto teria graça, mas que na realidade apetece gritar: “tirem esse homem daí”.

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