O sempre efusivo, em especial depois do almoço, Mário Lino continua a passear a sua arrogância de quem já decidiu, mas a quem uns maçadores obrigam a fingir que está a ponderar. Como já por aqui disse, o meu pessimismo com os políticos portugueses é perene e, infelizmente, não melhora com a queda das folhas no Outono. Quando o governo aceitou repensar a Ota muitos manifestaram a sua satisfação, já eu, desconfiado com a coisa, preferi esperar para ver. Depois dos “jamais” Alcochete e da margem sul ser decretada um deserto, é difícil imaginar como é que Mário Lino poderia aprovar outra solução que não a Ota. Como Pinto de Sousa insiste na obstinação de manter todos os seus ministros em funções, não é de esperar que despache Lino para outro tacho qualquer, o que, politicamente, inviabiliza qualquer alternativa à Ota.
O presidente da CIP vem agora queixar-se que o ministro desprezou o estudo em que Alcochete surge como a opção mais favorável e que se prepara para, em manobras de bastidores, destruir esse mesmo estudo. Apenas estranho a admiração, caso a mesma seja genuína. Quem leu, e eu estou a meio em vias de terminar, o livro “O erro da Ota” fica com a absoluta certeza que de facto existem conspirações e de poderes ocultos, e que a escolha da Ota só se pode prender com interesses dado o absoluto disparate desta mesma escolha. Quando as pessoas cegam fazem-no por poder ou por dinheiro, ou mesmo pelos dois, a Ota é o melhor exemplo disso.
Acreditando que o governo não faz a menor intenção de mudar de ideias, acho que há, ainda assim, uma via de o obrigar a isso. Sendo a grande e maior obsessão de Pinto de Sousa as sondagens, ou seja a popularidade, cabe aos jornalistas deste país, que não tenham cartão rosa, desmistificarem até ao infinito o embuste e a vergonha que será a escolha da Ota. No momento em que a população se aperceber, realmente, do que este governo está para fazer, talvez o PS comece a descer nas sondagens e Pinto de Sousa prefira ganhar o país e perder Lino e o sindicato de interesses em redor da Ota. Será preciso coragem, já que estes poderes ocultos têm de facto poder, mas pode ser que por uma vez Pinto de Sousa substitua a obstinação e a teimosia por coragem e firmeza.
O presidente da CIP vem agora queixar-se que o ministro desprezou o estudo em que Alcochete surge como a opção mais favorável e que se prepara para, em manobras de bastidores, destruir esse mesmo estudo. Apenas estranho a admiração, caso a mesma seja genuína. Quem leu, e eu estou a meio em vias de terminar, o livro “O erro da Ota” fica com a absoluta certeza que de facto existem conspirações e de poderes ocultos, e que a escolha da Ota só se pode prender com interesses dado o absoluto disparate desta mesma escolha. Quando as pessoas cegam fazem-no por poder ou por dinheiro, ou mesmo pelos dois, a Ota é o melhor exemplo disso.
Acreditando que o governo não faz a menor intenção de mudar de ideias, acho que há, ainda assim, uma via de o obrigar a isso. Sendo a grande e maior obsessão de Pinto de Sousa as sondagens, ou seja a popularidade, cabe aos jornalistas deste país, que não tenham cartão rosa, desmistificarem até ao infinito o embuste e a vergonha que será a escolha da Ota. No momento em que a população se aperceber, realmente, do que este governo está para fazer, talvez o PS comece a descer nas sondagens e Pinto de Sousa prefira ganhar o país e perder Lino e o sindicato de interesses em redor da Ota. Será preciso coragem, já que estes poderes ocultos têm de facto poder, mas pode ser que por uma vez Pinto de Sousa substitua a obstinação e a teimosia por coragem e firmeza.
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