Vai hoje a leilão em Lisboa. Extraordinário é que está “em vias” de classificação, facto atribuível decerto à enorme abundância de grande pintura que temos neste pobre país. “Em vias” é uma expressão magnífica, daquelas que diz tudo e não diz nada. O Estado, ou melhor, o suposto Ministério da Cultura, não compra, pois parece que terá gasto todo o seu escasso dinheiro na exposição do Hermitage. Ainda assim não o deixa sair de Portugal, caso para dizer: do mal, o menos. Apenas gostava de ter o milhão e meio de euros para o comprar, não para o ceder ou alugar a um museu público, cada vez mais locais pouco frequentáveis, mas para a sala de minha casa, sim, acho que aí estaria muito bem.
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