Continuo este final de semana a minha longa e intensa “época de caça”, ou de “acasalamento” como lhe chamaria o novel tradutor para português de Wodehouse. Amanhã repete a cena da senhora de branco a entrar na igreja, estando desta vez afastado dos habituais últimos bancos por imperativos do meu papel na cena. Não, não serei a nervosa criatura que esperará no centro pela chegada da mancha branca, mas farei parte das privilegiadas testemunhas com responsabilidades acrescidas por um estatuto muito usado no sul de Itália, em zonas onde as pessoas trajam de negro e uma organização eficaz tudo controla. Junto ao altar, magnífico no meu fraque, controlarei a chegada das meninas à igreja, dentro dos limites da decência, efectuando uma primeira triagem sobre o que de mais interessante se poderá encontrar nas horas seguintes e sobre as mais adequadas companhias para deslizar freneticamente pela pista de dança.
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