O início de Setembro já foi para mim de neura e tristeza, nos tempos em que meus pais gostavam da ideia de prolongar a estadia na Figueira para além do mês de Agosto. Passava assim dias de angústia à medida que toda a gente partia, deixando os espaços que habitava cada vez mais vazios, mais tristes com os dias mais curtos, mais frios com o vento mais frequente, mais agrestes com as marés vivas que chegavam. Setembro começava triste, à beira da neurose, nesses tempos em que a solidão não podia ser encarada como algo de bom.
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