Sábado decorreu mais um capítulo deste meu romance. Mais um casamento. Noivos felizes e muita diversão. Quando a média etária dos convidados já não é baixa, ou seja, quando a geração dos noivos já tem mais de trinta, teme-se que tudo possa acabar cedo por entre conversas de trabalho, dos homens, e de fraldas e empregadas, das mulheres. Felizmente nem sempre é assim e foi com gosto que vi muitos amigos que julgava já vergados aos pesos da responsabilidade a beberem e dançarem como se o amanhã fosse uma miragem. Como sempre que juntos embarcamos em noites longas gerou-se um agradável fenómeno de alienação colectiva, sempre expresso em fotografias impublicáveis num blog, mas muito reveladoras da animação de todos. Satisfaz-me quando vejo que o tempo passa por nós, mas, nuns mais do que noutros, parece que vai deixando poucas, ou, nalguns casos, nenhumas, marcas
Domingo foi outra coisa. O pequeno-almoço tardio era um cenário de miséria onde os olhos dos presentes concorriam pelas maiores olheiras e as cabeças ameaçavam estalar como balões de água. Pela minha parte, e após deslocação até casa, permaneci o maior tempo possível na posição horizontal, numa tarde de intenso namoro com o meu sofá. Ele tinha saudades minhas e eu sentia a falta de passar mais tempo com ele. Acabou por ser uma tarde feliz a culminar mais um belíssimo capítulo.
Domingo foi outra coisa. O pequeno-almoço tardio era um cenário de miséria onde os olhos dos presentes concorriam pelas maiores olheiras e as cabeças ameaçavam estalar como balões de água. Pela minha parte, e após deslocação até casa, permaneci o maior tempo possível na posição horizontal, numa tarde de intenso namoro com o meu sofá. Ele tinha saudades minhas e eu sentia a falta de passar mais tempo com ele. Acabou por ser uma tarde feliz a culminar mais um belíssimo capítulo.
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