Enquanto o senhor Pinto de Sousa não reaparece do seu laico retiro pascal, a partir do qual se presume que ressuscite na entrevista de amanhã, as notícias vão chegando sobre as suas pequenas fraudes académicas. Hoje é relembrado (via Rádio Clube Português) que, nas biografias oficiais da Assembleia da República de 1993, Pinto de Sousa já surge como licenciado em Engenharia Civil, isto três anos antes de ter concluído a sua presumível licenciatura na Universidade Independente. Ao ano de 93 parece – porque em tudo isto já só podemos falar de parecer e não de ser – que Pinto de Sousa era bacharel pelo Instituto Superior de Engenharia Civil de Coimbra e parece – uma vez mais parece – que só por esta data terá frequentado o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e a Universidade Independente, na qual obteve o presumível diploma em Setembro de 1996. Como a Assembleia ás vezes falha, e pode ter feito um erro de (guterrista) simpatia, teremos de recorrer ao Diário da República, um pouco mais credível, para detectar que em Outubro de 1995, um ano antes da presumível conclusão da licenciatura, o Secretário de Estado Adjunto Ministério do Ambiente surge, no decreto de nomeação para o Governo de António Guterres, com o título académico de Engenheiro. Com tanta presunção e tanto parecer, esta história só pode mesmo ser fruto de uma presumível teoria da conspiração, pelo menos assim parece.
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