29.1.08
Coincidência
Pires de Lima é a ex-ministra da cultura.
Pires de Lima assinou o contrato da colecção Berardo.
Pinto Ribeiro era administrador da Fundação Berardo.
Coincidências
Mário Lino continua a ser o ministro das obras públicas.
Esquecimento. Por certo esquecimento.
Saída pessoal
Yes!
Lembrete
Tragédia
28.1.08
Ressuscitou! Aleluia.
25.1.08
Parece que ainda há justiça!
23.1.08
22.1.08
A lei de George I
a) Estejam devidamente sinalizadas, com afixação de dísticos em locais visíveis, nos termos do artigo 6º;
b) Sejam separadas fisicamente das restantes instalações, ou disponham de dispositivo de ventilação, ou qualquer outro, desde que autónomo, que evite que o fumo se espalhe às áreas contíguas;
c) Seja garantida a ventilação directa para o exterior através de sistema de extracção de ar que proteja dos efeitos do fumo os trabalhadores e os clientes não fumadores.
É extraordinário que se ponha uma lei em vigor sem que a mesma esteja adequadamente regulamentada, ou seja, neste caso, que se quantifique o que acima destaquei a bold. Seria o mesmo que o código da estrada dissesse que a velocidade máxima numa determinada estrada era a adequada ao tipo de estrada em questão, sem contudo a quantificar. Após insistência de José Sá Fernandes lá deixou cair, sem se comprometer, que há uma lei já aprovada – apenas para espaços com mais de 1000 m2 – que irá entrar em vigor para os restantes espaços apenas em Janeiro de 2009. Não disse que era essa a lei a seguir, até porque não o poderia fazer pois a mesma não se aplica, mas deixou a enigmática sugestão de que poderia ser essa a medida.
Ao dizer que a lei é clara, George está a fazer passar os portugueses por burros e a tentar impedir, com infame batota, que as excepções possam ser postas em prática. Este facto foi bem comprovado nas declarações do representante da ASAE, ao dizer que aguardava informações da DGS para saber quais os critérios e que, até lá, apenas se exigia um termo de responsabilidade do técnico instalador do sistema de ventilação.
A lei de George II
A lei de George III
A lei de George IV
A única palavra de esperança veio da declaração final de George, ao dizer que a medida da aplicação da lei está na Assembleia da República e que será ela a torná-la mais restrita ou menos restrita dentro da, comprovadamente vaga, lei.
A lei de George V
21.1.08
Falta de vergonha
18.1.08
A oposição
17.1.08
Indispensável
Num post recente falei em entrar para a clandestinidade, imaginando que poucos me levassem a sério, o problema é que falava de facto a sério e, infelizmente, a coisa vai estando menos longe do que se possa pensar.
Da sociedade asséptica
Via "31 da Armada" chego a estas pequenas informações históricas – veiculadas no “Bar Velho” – sobre Hitler e o regime nazi:
"- Hitler financiou um estudo da Universidade de Jena, para se tentar descobrir se o câncro do pulmão teria algo a ver com o fumo do tabaco. A conclusão do estudo permitiu que se iniciasse a primeira campanha anti-tabágica de que há memória em todo o Mundo.
- Foram criadas leis que proibiam que se fumasse em locais públicos e iniciaram-se campanhas que permitiram dar a conhecer às pessoas o perigo que o tabaco provoca.
- Era proibido fumar nos escritórios dos serviços postais da Força Aérea; polícias fardados estavam proibidos de fumar; restaurantes e cafés estavam proibidos de vender cigarros a mulheres; vouchers de tabaco eram negados a mulheres grávidas; era proibido um menor de 18 anos fumar em público; produtos alusivos ao tabaco eram alvo de uma regulação muito restrita.
- Como forma de dissuadir os soldados alemães de fumar, Hitler dava 6 cigarros diariamente por cada homem, ou chocolate e mais comida como opção. Ás mulheres não era permitido fumar de todo.
- A expressão "fumador passivo" surgiu com Fritz Lickint, autor do livro "Tabaco e o Organismo". Ele colaborou activamente com a Campanha Anti-Tabágica Nazi.
- Foi feita uma campanha intensiva por toda a Alemanha alertando os alemães para os perigos existentes no consumo de corantes e conservantes na comida e nas bebidas.
- Foram criadas leis que proibiam o consumo de álcool por menores e que puniam a condução sob efeito de álcool, existindo ainda os testes de sangue feitos ao condutor.
- O Governo alemão promovia o consumo de água mineral como substituto do álcool e lançou imensas campanhas para motivar os jovens a comer e beber de forma saudável, e a praticarem exercício físico: uma mente sã, num corpo são."
As comparações podem sempre ser duvidosas, pode até questionar-se o seu bom gosto, o que é inegável é que quando pessoas como Vasco Pulido Valente, António Barreto ou Miguel Sousa Tavares recorrem a epítetos de “fascista” ou “nazi” para qualificar a ASAE ou a nova lei do tabaco não estão – ao contrário do que muitas virgens pudicas ofendidas e comentadores irónicos nos querem fazer querer – a enlouquecer ou em delírios devidos ao álcool ou às drogas. A história não é o que nós queremos que seja, é um conjunto de factos e se, de facto, o nazismo foi o pioneiro em leis conducentes a uma sociedade asséptica, não será absurdo estabelecer um nexo de comparação. Aliás, após ler isto com atenção, acho perfeitamente plausível, e até lógico, que venha a ouvir o “Gremlin” George a elogiar as políticas de saúde de Hitler, pois os seus grandes ideais como Director Geral de Saúde estão quase todos escritos ali em cima. Não estou com isto, como é evidente, a chamar nazi ao senhor – o que seria – mas que em termos de leis de saúde pública estamos a ficar muito perto das leis nazis, lá isso estamos. E a consequência deste facto terá de ser a de elogiar Hitler neste campo, pois foi, inquestionavelmente, um visionário com razão antes de tempo. Não percebo por isso que alguém fique melindrado com a comparação, a mesma deve ser tomada como um largo elogio.
16.1.08
Causas
A importância da data ultrapassa a causa monárquica ou republicana, por isso sua maior relevância pode estar em trazer a verdade para a história. Surgiram recentemente dois sites que podem contribuir para esta verdade, são eles “O Regicídio” e o “Centenário da República”, e os seus links passam desde já para a coluna do lado. Deixo-vos com um excerto do post de abertura de João Távora, no “Centenário da República”:
“As comemorações oficiais não se debruçarão sobre a república proclamada em 5 de Outubro de 1910, mas sobre um regime idealizado e abstracto, sobre generosas intenções que se presumirão nos republicanos de 1910, e das quais os políticos comemorantes se pretenderão afirmar-se herdeiros.”
15.1.08
Solnado e o Costes, guerra e a electrónica
14.1.08
Terrorismo
10.1.08
Ainda há esperança
Medo, há que ter medo
9.1.08
Das Europas
8.1.08
Afinal há outro
7.1.08
Terrorismo
Coisas do fumo
Agradeço a fundamental lista do “A Origem das Espécies” e prometo contribuir na medida do possível para a actualização da mesma.
Memória
A lei do fumo foi aplicada em Portugal tornando os fumadores criaturas à margem do sistema.
Em Inglaterra já se fala em retirar direitos no Sistema Nacional de Saúde aos cidadãos gordos.
Sejam saudáveis, ou então tenham medo, muito medo.