As comadres zangaram-se em Lisboa e a coligação foi desfeita. Os motivos foram os melhores, ou seja, desavenças em nomeações para uns tachos quaisquer. Será preciso qualificar esta gente? Carmona – ou bastião da moralidade, como se apresentou nas eleições –parece que afinal é apenas uma marioneta do aparelho do PSD que, estando fora do governo, parece ter dificuldade em colocar os seus “boys”. Nada que espante muito, o que espantará mais são as mensagens já passadas de que a câmara ficará ingovernável e que, salvo consigam pescar o socialista descontente, poderemos ter eleições antecipadas! Ao que parece as minorias são um incómodo para esta gente e o simples facto de terem de governar sem poder absoluto é algo de indigno e impensável. Resumindo, ou teremos um “queijo limiano” por parte do socialista que, compreensivelmente, se incompatibilizou com Carrilho, ou as eleições poderão ser uma realidade. Seria uma animação, nestes aborrecidos tempos que o país atravessa, mas também seria uma irresponsabilidade enorme para a governação da cidade de Lisboa, que pararia durante algum tempo como que fechando para balanço.
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