23.4.08

Essa é que é essa

“Helena Roseta, no DN, Sobre o novo plano para a frente ribeirinha:

“Perdeu-se assim a possibilidade de cumprir cinco objectivos essenciais: renaturalizar e facilitar o funcionamento físico da frente ribeirinha; abrir crescentemente ao público as áreas portuárias, que tanto fascínio sempre exerceram; ligar, onde possível, a margem às colinas, aproveitando os desníveis para vencer com imaginação o aterro, como fez Carlos Mardel, no século XVIII, no Cais do Sodré; prever o uso do plano de água para transporte urbano ao longo da margem; e garantir a participação dos vários agentes e dos cidadãos. A reconciliação da cidade com o rio teria de passar por aqui.
José Miguel Júdice não gostou das minhas críticas e veio acusar-me de dizer disparates. Queria mesmo que eu me "calasse para sempre", depois de a sua nomeação ter sido viabilizada pelo silêncio da maioria da câmara. Opiniões, dir-se-á. Nem ele nem eu recebemos, aliás, remuneração pelas nossas funções - ele, como administrador, porque prescinde dela; eu, como vereadora, porque não tenho direito. Há, no entanto, uma diferença substancial. Júdice é nomeado pelo Governo, eu sou eleita pelos lisboetas. Tenho por isso uma legitimidade democrática de que não abdico para fazer ouvir a minha voz. É aliás esse o meu dever. Mesmo sem uma fundação, sem lóbis e sem dinheiro por trás. “
Vale a pena ler o artigo na íntegra.

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