17.4.08

Sporting 2

As palavras que possam descrever a segunda parte são difíceis de encontrar. No estádio acho que ninguém acreditava, sinceramente, que era possível dar a volta ao resultado. O Sporting entrou bem, com outra garra e vontade, e após o remate de Moutinho, que merecia ter entrado (pelo remate e pela exibição sublime), o estádio, apesar dos dois golos de desvantagem, começou a acreditar que era possível. Sentia-se nas bancadas que a coisa que ameaçava caminhar para uma goleada contra nós podia virar. A equipa terá sentido isso e a velocidade do jogo aumentava de minuto a minuto, finalmente os jogadores resolveram mexer-se, e como não encontraram meio termo passaram a jogar a uma velocidade estonteante, tudo começou a correr bem, os passes saíam certos, as fintas sentavam os jogadores do Benfica (pobre Léo, que ainda deve estar a recuperar de tanto nó cego que levou) e os golos, bom, os golos começaram a entrar, e que bem, e que bonitos, a acabar numa obra pura de arte. Avassalador. Um verdadeiro massacre.

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