Neste imaginário país onde quase já falamos finlandês, o Estado é definitivamente uma pessoa de bem. Isto a propósito do debate de ontem sobre o terminal de contentores em Alcântara. Ficou claro que o negócio em causa é transparente e acima de quaisquer suspeitas. Ficou claro que a presença de Jorge Coelho na Mota Engil em nada terá contribuído para a aceleração do processo. Ficou claro que a ampliação do terminal é particularmente necessária neste período de prosperidade económica onde a pressão das necessidades de cargas sobre os portos atingiu níveis históricos. Ficou clara a democraticidade do processo e o importante papel da Câmara Municipal de Lisboa e do Parlamento na resolução do mesmo. Ficou claro que devíamos acabar com os Estudos de Impacto Ambiental pois custam dinheiro, trazem maçadas, e só são feitos depois das obras. Ficou claro que este foi um processo exemplar de como funciona bem a democracia portuguesa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário