Primeira incursão na espontaniedade argentina, com um ser enfurecido a parar e sair de uma mota dirigindo-se a outro com aparente vontade de o desfazer em pedaços. Ao lado dois polícias olhavam com ar complacente tentando, sem muito esforço, acalmar a situação. Na esplanada onde tomava café comentava-se que o melhor era chamar alguém, apesar da polícia.
O passeio matinal por Palermo mostrou bem a enorme dimensão deste bairro, onde os dias são tranquilos e as noites longas. Muitos restaurantes, muitas lojas e uma igreja de S. Francisco Xavier. Livrarias onde quero passar o dia, lojas de roupa onde me esforço por não entrar, resturantes onde apetece almoçar às onze da manhã. Resisto, e lá pela uma e meia ataco o primeiro bife chorizo no Minga. Primeiro de Buenos Aires, pois graças aos sempre bons préstimos do "El Último Tango", em Lisboa, este já é um corte de carne bem conhecido.
Recomposto, avaço para o bulício do centro onde hordas de locais e turistas criam tráfego humano nas ruas mais conhecidas e lojas boas alternam com quinquilharia imprestável, dirigida a turistas ingénuos e incautos. Paragem obrigatória na Plaza de Mayo, já sem as "madres de Mayo", consumidas que foram pelo tempo e exaustas da esperança de um dia saber o destino exacto do seus, certamente barbaramente apagados pela ditadura, por uma das muitas ditaduras que trucidaram gente como carne para hamburguer nestas terras da América do Sul.
O passeio matinal por Palermo mostrou bem a enorme dimensão deste bairro, onde os dias são tranquilos e as noites longas. Muitos restaurantes, muitas lojas e uma igreja de S. Francisco Xavier. Livrarias onde quero passar o dia, lojas de roupa onde me esforço por não entrar, resturantes onde apetece almoçar às onze da manhã. Resisto, e lá pela uma e meia ataco o primeiro bife chorizo no Minga. Primeiro de Buenos Aires, pois graças aos sempre bons préstimos do "El Último Tango", em Lisboa, este já é um corte de carne bem conhecido.
Recomposto, avaço para o bulício do centro onde hordas de locais e turistas criam tráfego humano nas ruas mais conhecidas e lojas boas alternam com quinquilharia imprestável, dirigida a turistas ingénuos e incautos. Paragem obrigatória na Plaza de Mayo, já sem as "madres de Mayo", consumidas que foram pelo tempo e exaustas da esperança de um dia saber o destino exacto do seus, certamente barbaramente apagados pela ditadura, por uma das muitas ditaduras que trucidaram gente como carne para hamburguer nestas terras da América do Sul.
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