18.12.08

Estátua ao Sousa

No seu desmedido esforço por melhorar as finanças do país, este governo resolveu facilitar a alienação de património por parte do estado. Património histórico, diga-se. Não me parece mal visto, enquanto se enterra dinheiro público em bancos falidos por gestores fora-da-lei, abre-se porta para recuperar esse dinheiro com a venda de património, muito provavelmente a ex-gestores desses mesmos bancos. Alguém se espantará se Dias Loureiro vier a comprar a Torre de Belém para adaptar a residência, ou a PRISA de Pina Moura o Mosteiro dos Jerónimos para sede da empresa, ou a Mota Engil de Jorge Coelho o Museu Nacional de Arte Antiga para centro controlador dos contentores de Alcântara. Já tudo parece possível, a bem da “economia”.

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