25.1.07

Lisboa

Na Câmara de Lisboa a coisa promete, já vamos com dois vereadores e um director de serviço na condição de arguidos de um processo de corrupção. Para uma justiça habitualmente lenta e reverente perante o poder, esta operação é notícia. Resta a dúvida se ficará por aqui ou se mais gente será arrastada para a investigação, até porque processo deixa ainda algumas questões, como por exemplo o porquê do encontro de Carmona Rodrigues com Domingos Névoa – já depois de ter conhecimento da tentativa da parte deste de subornar José Sá Fernandes – ou os simultâneos assaltos à casa e escritório de Ricardo Sá Fernandes. Convém ainda lembrar que o regresso de Santana Lopes à Câmara, após a sua passagem pelo governo, coincidiu com o fecho do negócio da Feira Popular. Será que como diria uma eminente escritora: “Não há coincidências”?

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