A abaixo citada gripe impediu que conseguisse fazer uma posta neste dia, que atrasada aqui vai.
Aos mais incautos o primeiro dia do último mês parece ser feriado por motivos de doença (não, não estou a voltar à posta anterior). O mundo tinha que dedicar este dia à enorme catástrofe que é a SIDA. A minha - já citada noutras postas - aversão aos "dias de..." agrava-se mais uma vez. (reconheço no entanto que este dia se justifica perante a dimensão desta calamitosa doença) Este dia é feriado em Portugal, e é o por motivos bem importantes.
Portugal é Portugal, um País, Livre (mais ou menos) e Independente (de forma "europeiamente" relativa) e não mais uma região dos reinos de Espanha. Para muitos isto pode nada querer dizer, para mim é importante. Há quem queira uma união ibérica, começando por vibrar com o casamento do príncipe com a jornalista e acabando em loas ao Rei (deles). Há quem queira uma Europa diluída de nações, em que cada uma conte um pouco tão pouco que é nada. Há quem se diga patriota sem resquícios de nacionalismos de pacotilha, e tenha orgulho em Portugal e nos portugueses, particularmente nos que deram de si para que sejamos hoje um País Livre e Independente.
Um país tem por base a história, a sua história, e é sobre ela que se constitui. Não tenho dúvidas que muitas dos problemas dos EUA são a sua falta de história, é por ela que a sociedade americana têm as características que tem. A esquerda moderna têm uma propensão, quase uma base de raciocínio, para limpar a história, para a seleccionar com bases ideológicas, em suma para a manipular. Para a esquerda a história é algo a esquecer, e quem a lembrar é, certamente, um perigoso nacionalista e, como tal, fascista. Por isso é politicamente correcto hoje em dia esquecer a história, as suas datas e os feitos antigos. Merda, é o que eu digo sobre isto.
Sou patriota, tenho curiosidade por conhecer a minha história, vontade de a lembrar e orgulho por ela. Posso reconhecer "pecados", fases em que estivemos mal, mas é com indisfarçado orgulho que recordo esses conjurados que no Palácio Almada se reuniram para que Portugal fosse de novo independente. Aos espanhóis Espanha, e mantenhamos com orgulho Portugal para Nós.
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